quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Capítulo I - não há motivos -

             O frio já fazia seus ossos tremerem por tamanha turbulência , que a neve chegara naquele natal. Um natal tão quieto , que até o silêncio arquitetava maior barulho aos seus ouvidos , do que aquele enorme vazio guardado em si mesmo.Pedro tinha os olhos tristes estampados no retrato da armargura que levava em frente ao espelho. Tinha um corpo minúsculo , quase miúdo , mas muito resistente a cada rajada de vento que era lançado na sua pele.No seu caminho eram apenas 16 anos de trajetória , nos seus olhos coisas que até um velho de 60 e poucos anos nem sonha que possa acontecer.Existe uma causa muito maior para ser notado quando nem ao menos se foi visto.Quando se é criança,adolescente ou um projeto de moldura adulta, os ouvidos e as respostas do mundo se programam ao controle automático,nunca deixando você se conhecer,se aprimorar e não ser alguem maior do que a probabilidade , mas quando você é pobre , a sociedade nem ao menos te responde, você não existe , se você não querer.
            Talvez a prática mais dificil do homem , o obstáculo mais montanhoso para um ser humano que se julga um qualquer , como voltar os olhos em volta de você , sendo que os ouvidos são emprestados a sua voz. Normalmente , quando você é visto nunca é muito aclamado nos canais investigativos , pois sempre é assim quando não se procura os olofotes eles se acendem , iluminando cada erro , para um publico que está ali para se crescer em erros opostos , e quando a procura é tão desejada , sua vontade não é a vontade dos grande, a sua desgraça é uma valiosidade para os seus bolsos.
Clara  - É a sua culpa! - diz Clara sua mãe
Pedro  - Eu só queria algo melhor para ela.
Clara - O cargo de dar coisas melhores vem com dinheiro e não uma idéia estupida de melhorar de vida radicalmente,ninguem se importa conosco.
Pedro -  E o cargo de fazer você chegar ao melhor nivel da sua capacidade é mostrado por alguem que lhe mostra como chegar até lá.
Clara - Pelo jeito, você não faz elas encontrarem o caminho e sim se perder ele.
Pedro - Ao contrário de você , que fez sempre com que nós perdessemos nossos próprios caminhos , ou nunca encontra-los, já que você nunca achou o seu!
         O julgamento de sua fala , cuspia palavras nas quais enojavam cada vez mais que eram ditas há quem ás cabia tão bem , mas no seus pensamentos, Josh estampava a perda de tempo , no término da sua fala , um forte tapa lhe veio ao seu rosto , foi a unica forma de defesa pela perda de crença no o que era dito aos ouvidos de sua mãe.
Clara - Nunca mais repita isso , pois você nem ao menos criou uma historia própria , para ter tamanha coragem.
        Essas foram suas ultimas palavras , daquele natal de 25/11/2007.Normalmente você gostaria de abraços , comemorações , um longo banquete , e o resumo de um ano incrivel demonstrado na leve colisão de duas taças afogadas por champagne.Aquele ano para a familia Agostini era inesquecivel , e não pelo fato de ser o melhor de suas vidas , e sim pela maior perda que carregariam pelo resto delas. O pai , o lider , o exemplo já tinha feito sua hora para partir ,mas havia muito a ter deixado em 3 corações ainda presentes ali, ou na verdade 2 em fácil encontro , pois o terceiro estava em algum lugar enxugado com a neve natalina , seriam três corações juntos aguentando uma enorme dor , seria assim ,se sua filha Giullia  não tivesse ido em busca de um sonho , cantarolado desde quando tinha seus 4 anos , muito tempo ali se passou,naquela noite haveria algo que poderia mudar ou desconcertar sua estrutura de vez, um show em comemoração pelo natal reunia apenas calouros para um enorme presente , um contrato com uma das maiores gravadoras do norte dos Estados Unidos.A certeza de sua capacidade era dita pelo cantar da sua voz e apontada pela levesa das suas mãos que ditava cada nota de um piano ou vilão como um mero hino de esperança e verdade , mas sempre ocorria a dúvida se a busca da sua felicidade era um desrespeito com aquele e aqueles que tanto foram em busca por ela , e agora eram fracos demais para sorrirem sozinhos , ou dar sua felicidade restante há alguém.Ficar triste era o que fazia se dedicar a música a meses , a busca das palavras perfeitas há quem ela tanto queria afetar , soavam cada vez mais distintas das ouvidas por ai , a música vasculhando a tristeza para a chegada de uma felicidade ea voz se aperfeiçoava cada vez mais doce e mais compreencível , pois o alcance da sua meta de tocar o coração de alguém , tinha que ultrapassar as nuvens , e se expandir pelo céu.
       Giullia andou de cabeça baixa entre a mutidão que ali se encontrava , o capus colocado na cabeça era grande para esconder seu rosto de um possivel conhecido na platéia que poderia estranhar a sua presença ali e contrar á sua mãe  onde se encontrava sua filha até ali , sumida.Foi ao local onde eram feitas as inscrisões para o evento :

Mesária - Ola , bem-vinda , um feliz natal.
Giullia   -  Oi , feliz natal para você também
Mesária - O que deseja ? no o que eu posso te ajudar ?
Giullia   -  sim , estou aqui para me inscrever no evento.
Mesária - Ah sim ! seu nome por favor .
Giullia   - Giullia Agostini.
Mesária - Agostini ?
Giullia   - sim.
Mesária - você já está incrita , quem veio inscreve-la foi ... O senhor Pedro Augustini.
     Os olhos surpresos , demonstravam a presença do choque ao ouvir o nome , a direção dos olhares perdidos deram lugar ao sorriso que por ali não se achava por tempos.O pensamento esclarecendo o quão a sua felicidade era importante para seu irmão,selado com a confiança de que ela estaria ali no dia .

Mesária - hey!psiu,oi .
Giullia   - Ah oi , desculpa só estava pensando ... é claro ele já tinha vindo.
Mesária - Então apresse-se pois depois da proxima banda é você.

     Estava alí a chance que tanto buscara , em alguns metros de distância da sua vontade , de alguns timbres corretos o bastante , para encantar os demais ouvidos.Atrás do palco o andar era repitido de um lado para o outro , e o pensamento de não estar prepada era de um volume bem alto em sua mente.Em poucos passos de desistir veio a razão de sua retomada , da volta á busca por seus sonhos , hoje andava de mãos dadas com algo ainda mais puro e significativo , a honra de levar aqueles que criaram a sua paixão , levar sua paixão para honrar quem sempre lutou por ambos em sua vida.Um mero desejo de Pedro para sua irmã , fazer da sua vida melhor , mostrar-lhe que a sua familia era melhor do que a sua quantia financeira , e seu dom devia alcançar pessoas que nem ao menos tinham força para acreditar em si mesmas.Ele a fez lembrar que mudar a vida das pessoas , nós muda completamente , a importância eo lema do seu pai :
Pai Matteo   - A perda é deve ser apenas uma parte da sua historia , que interferi para o ganho no futuro , não se leva o que se perde , nem ao menos se ganha pela perda , você apenas tem que aprender a nunca mais perder da mesma forma , para ganhar melhor.Vencer é o que a vida nos da de oferta meninos, se não está pronto pra perder , nunca irá vencer.
    Esse sempre foi o pontapé em todas as decisões e momentos da familia Agostini , ultrapassar os limites , reverter uma situação sem esperança , para uma total condição favorável , a união exercida pelo passar das primaveras , agrupada ao amor acolhedor da genética sanguinea italiana , mostrava que nada era forte o bastante para ofuscar o amor daquele lar.Familia a base , a união o o caminho ou até um escudo e o amor a formula ou até uma arma.Essa brilhante pensamento de seguimento para cada passo a ter o atrito com o solo , com os miseros cuidados para não cair,mas como é que você vai buscar doses , medidas e frascos desse amor , sendo que a fonte não está mais lá para preencher o estoque.Como enfrentar um dor , que você não pode nem mais olhar nos olhos , ou dizer á principal causa a dor que ela acusa , pra quem essa dor merece ser dita , sem o real ser que á fez aparecer ? Enfrente a dor com honra , com espirito , com aprendizado , se desafiando , com classe , sem escudo , com alguma razão de prosseguir , com medo , com muito medo , pois no dia que sentir uma dor não lhe causar medo , não há porque ir á procura da cura-la.
   Naquele momento Giullia ergueu sua cabeça , respirou o maximo que pode até preencher seus pulmões com todo o ar que fosse capaz de acumular.O seu nome era chamado pelo apresentador.Subiu ao palco com tanta classe que não ouvia nenhum som vindo do publico , todos os olhares acompanhando cada gesto , sentou-se no pequeno banco em frente ao teclado que escolheu para a sua musica que iria apresentar , apanhou o capuz para traz da cabeça e ela olhou para a plateia sem nenhum escudo para se defender , enfrentando a todos a escutarem não só uma cantiga para passar a noite , e sim que no momento em que sua voz se casar-se como microfone , teria uma otima história para conta , com aparendizado da sua vida sem demora , começou a tocar sua música com muito medo , a voz se espalhava pelo ar e era poesia pros ouvidos presentes , que sentiam em cada palavra vinha com um forte espirito , a letra era um agradecimento para alguém que depositava todas as restantes esperanças , mesmo sem muitas demonstraçoes mas com poucas palavras , a coragem de enfrentar era movida ao modo em que a confiança lhe era dada , dizia que existia varios amores há primeira vista , mas na verdade aquele que realmente importava era o que se levava para toda a vida , no fim da musica uma lágrima escorregava pelo seu rosto , e quando achou que não era de recompensa ou valiosidade nenhuma a recitação da canção no momento , seus olhos se desviaram por um jeito sem querer em meio ao publico , e lá estava sua razão , seu irmão Pedro avistava com um sorrizo imenso , com os olhos enxugados de orgulho , o som ia diminuindo aos poucos o piano já estava por acabar sua parte ali , e ao abandonar o seu som aos demais para o fim da música , ela continuou em calorosos aplausos , gritos , aclamações , pronto! sua honra era feita , não apenas pelos demais aplausos e sim por enfrentar em um momento que poucos iriam encarar , ali começava uma canção muito longe de ser finalizada.

Ao sair do palco Giullie foi diretamente ao encontro de seu irmão , corria na procura do rosto tão conhecido,nem deu tanto ouvidos para os parabens que as pessoas lhe devam , seu pensamento era muito mais querer guiar seus olhos pro local exato , só quando parou e ficou quieta em um lugar , ficou correndo os olhos á sua busca , quando se desligou de suas pernas e apenas concentrou seu guia em seus olhos , fez o ritual na qual seu irmão sempre alhertará desde seus 7 anos , quando se perdeu em um supermercado :

Pedro - Gi , na proxima vez que você se perder , e precisar que algum de nós te achar erga o dedinho o mais alto que puder e eu irei até você.
Giullia - Como o Bob Sponja ?
Pedro - Sim , como o Bob esponja

Ela ergueu seu dedo mindinho o mais alto que podia , fechou bem os olhos e apenas pensou , que ele iria acha-la , pois prometeu sempre , mesmo que tenha sido sua primeira vez , o momento se acalmou , a chegada era demorada , até que seu ombro lhe fez sentir aquele leve e doce toque com as pontas de uns dedos , bem familiar , imitando os movimentos de uma nota de piano , ali estava o conforto , ela se virou bem devagar , com os olhos ainda fechados e só quando se virou inteiramente seus olhos foram obtendo a imagem da sua frente , ali estava ele com um sorriso que há anos não se via :

Pedro - Com licença , mas você pode me dar um autografo ?
Giullia - Claro , e a dedicatoria pra quem?
Pedro - Familia Agostini...

Os olhos da frágil menina se afogaram em lágrimas , e deu um abraço tão forta em seu irmão que toda sua dor sumia ali mesmo , o abraço de Pedro era tão acolhedor e cuidado , que o enconstar do rosto de Giullia no seu peito , a acalmava com o ritmo leve e firme do seu coração , ali ela sabia que o seu lugar não era os pedaços de cimento , com demais telhados e algumas janelas só para notar que existe um mundo lá fora , que ela chamava de moradia . Naqueles braços ela relembrou uma coisa que tinha se esquecido , sua familia é o seu verdadeiro lar.O abraço foi se desfazendo aos poucos , e nenhuma palavras mais era dita , pois não era de representar nada que pudesse ser falado aos ouvidos e não sentido no coração como daquela forma.Olharam para o palco e continuaram a assistir as outras bandas.Quando já marcava no relógio 23:40 o aprensentador do evento dava os agradecimentos a ultima banda , só restava dar o veredito as bandas concorrentes , 15 minutos depois o resultado era desvendado ao publico :

Apresentador - Eai galera ? queria agradecer por todas essas bandas que tocaream hoje e fizeram da nossa véspera de natal um otima noite . E sem mais enrolações vamos falar que terá um presente de natal incrivel.

A respiração profunda de Giullia voltou ao ritmo comum , ao beijo na testa de pedro que depois disse :

Pedro - Ei estou orgulhoso de você , vai ficar tudo bem.
Giullia - Obrigada

Enquanto isso :
Apresentador - Vamos ver nesses ultimos minutos pro natal , e os ganhador ou ganhadores é ... a banda Psycokillers

O olhar de Pedro para Giullia era de medo em relação ao resultado , Giullia olhou para Pedro que disse :
Pedro : Não fica assim , era você que era pra ter ganhado.

Giullia  Olhou do modo mais simples e falou :
Giullia - Meu irmãozão , quem ganhou essa noite foi apenas nós , muito mais do que prêmio , ganhamos em estrutura.Enfrentei meu medo , e ganhei uma vontade que a muito tempo não existia mais : o meu sonho vai além do meu querer , ele alcança coisas bem mais importantes.Agora vamos pra casa que temos que mostrar para um dos nossos pilares o quanto ela tem que estar de pé para nos erguer.

Ali era um recomeço para quem apenas se deu a chance de tentar , tinha muito que fazer pouco a recuperar , e todos os dias ter algo novo para criar , só tendo a esperança de continuar.Ao chegar em casa com risadas e um humor bem visto , Clara viu seus filhos e tomou um susto agradável , mais incapaz de ser liberado ao peso que a tristeza se pendurava na sua face.A bronca pelo sumisso de Giullia podia ser esquecida , mas quando não se tem a ideia das palavras que podem ser colocadas ao engatilhar sua fala , é melhor correr para idéia do silêncio , mas Clara não dizia nada a dias , apenas deixa-va as palavras para quem desejava escutar , sem pensar se eram corretas ou encontradas por engano.Ela desceu as escadas com os braços cruzado , e olhou irnonicamente para Giullia e Pedro que se entravam pela porta da sala.

Clara  - Onde você estava ?
Giullia - Sonhando.
Clara - Fale sério comigo , sou sua mãe ainda se não se lembra apenas quero que você ...

A fala foi paralizada com um abraço demorado com o folego tomado pelo aquecer do abraço, bem devagar as mãos de Clara acharam o caminho devolta pra casa , abraçando Giullia que disse :

Obrigada por se preocupar , não farei de novo , vá deitar a senhora deve estar cansada e com sono , amanhã acordaremos cedo e faremos o Café da manhã com o dia dos Biscoitos e mostrar que ele realmente é para ser lembrado pela sua felicidade.




                                                                                              Capitulo ll
                                                                  Lembrar apenas do porque da história , e não da sua moral.